Olímpicos Americanos – Vencem no Rio, mas perdem nos impostos!
As Olimpíadas do Rio de 2016 chegaram ao fim. Agora que as medalhas estão em casa e os atletas gozam da glória de suas vitórias, algumas despesas imprevistas estão sendo colocadas para os Olímpicos americanos. Por trás dos uniformes coordenados e da postura forte de atleta, chega um ponto amargo que aparece somente depois da empolgação inicial de conquistar uma medalha – Tributação! ou “Imposto sobre a Vitória” como é conhecido.
O Imposto sobre a Vitória é um imposto estabelecido sobre o atleta por suas vitórias. Adicionalmente, os atletas são taxados sobre seus contratos de patrocínios, os quais são considerados rendimentos tributáveis. Cada medalha possui o seu próprio valor, o qual é determinado pelo valor do metal com o qual foi feita.
Por exemplo, o olímpico americano, Michael Phelps, pagará cerca de U$ 9.900 dólares por cada medalha de ouro que ganhou no Rio e U$ 5.940 dólares pela sua medalha de prata. Uma medalha de bronze aplica o pagamento de impostos de cerca de U$ 3.960 dólares, de acordo com os Americanos pela Reforma Tributária. Além do pagamento de impostos sobre as medalhas, os vencedores americanos também enfrentam a tributação sobre o dinheiro pago a eles pelos contratos de patrocínios, os quais são considerados rendimentos tributáveis. Caso o atleta caia em uma faixa de alta renda, ele ou ela enfrentam uma tributação total de cerca de 39,6%.
Em julho de 2016, um projeto de lei foi apresentado e endossado por senadores americanos, o republicano John Thune e o democrata Chuck Schumer, para isentar os olímpicos de tributação sobre as vitórias, devido ao duro trabalho desenvolvido por cada atleta, com treinamentos sem fim, com a esperança de representarem seu país.
Não está claro se o projeto de lei passará e concederá um alívio para os olímpicos americanos. Por enquanto, os olímpicos americanos não terão escolha, a não ser pagar o Imposto sobre a Vitória para evitar penalizações mais duras no futuro.